Por Jaqueline Braun
A constelação sistêmica na água, também conhecida como Constelação Fluvial é um método terapêutico dinâmico e inovador, pois é utilizado um recipiente com água e os elementos, que normalmente são representados por bonecos colocados e que flutuam nesta, representando os membros do tema, indicando o conflito, os excluídos e as repetições do padrão sistêmico pessoal, familiar, organizacional e de relacionamentos.
O mais fascinante desta constelação é que não há intervenção do ego, do julgamento e dos medos dos representantes, do constelado e nem do constelador, já que é a água quem “sente” o campo e faz, portanto as configurações e movimentos que podem ser vistos e percebidos nos mais íntimo pelo constelado e, ao constelador cabe ler o campo e acompanhar nas reparações com as frase sistêmicas, afim de transformar e harmonizar todo o emaranhamento a partir das filosofia sistêmica de Bert Hellinger, visando basicamente a ordem do PERTENCIMENTO, pois todos os membros têm o mesmo direito de pertencer a HIERARQUIA, onde quem chegou antes tem precedência e a cada um cabe apenas o seu papel ou posição dentro do sistema e EQUILÍBRIO, pois tudo o que é dado precisa ser retribuído.
Criada por Juan Carlos Arias Quintana, psicólogo mestrado em Resolução de Conflitos e reconhecido por sua conexão com água e a habilidade de ler e interpretar as mensagens advindas desta, nos campos familiar e organizacional, honrando o mestre Bert Hellinger seguindo seus fundamentos e ordens básicas.
Este trabalho é tão profundo que quando este emaranhamento é transformado, o alívio e os resultados são vistos no campo como um todo, podendo ser notado em todo o sistema familiar do constelado.